27 abril 2010

Parque da Vale


Este final de semana, fomos ao Parque da Vale, que fica ali "atras" de Jardim Camburi.

Já tinha ouvido falar do parque, mas até entao ainda não o tinha visitado. Aproveitamos o domingo em familia para o feito.

Fiquei impressionada com o local. Amplo, arborizado, cheio de flores, ar puro e crianças correndo pra lá e pra cá! Além do espaço verde muito bem conservado, o parque tambpem conta com local para eventos, exposições, orquidário, parquinho, lagoa e outras atrações.

Com tudo isso, o local disponibiza um onibus com guia para que os visitantes conheçam o parque, uma parte da Vale e o Porto. O passeio proporciona o visitante conhecer alguns dos processos realizados pela empresa tais como: o descarregamento dos trens, o transporte da matéria prima, um pouco do trabalho no porto e mais, a responsabilidade com o meio ambiente, a cada momento podemos testemunhar ações que minimilizam a poluição.


Bom, até domingo eu não conhecia essa opção de lazer (com educação) e recomendo! Ahhh, e o melhor de tudo: É DE GRAÇA!!!








Confira mais fotos em: http://www.flickr.com/photos/annavieira

Fica a dica! ;)

23 abril 2010

Túmulo














O que escrever no seu túmulo,
se você é...




ESPÍRITA

Volto já.


INTERNAUTA

www.aquijaz.com.br


AGRÔNOMO

Favor regar o solo com Neguvon. Evita Vermes.


ALCOÓLATRA

Enfim, sóbrio.


ARQUEÓLOGO

Enfim, fóssil.


ASSISTENTE SOCIAL

Alguém aí, me ajude!


BROTHER

Fui.


CARTUNISTA

Partiu sem deixar traços.


DELEGADO

Tá olhando o quê? Circulando, circulando...


ECOLOGISTA

Entrei em extinção.


ENÓLOGO

Cadáver envelhecido em caixão de carvalho, aroma Formol e after tasting que denota presença de Microorganismos diversos.


FUNCIONÁRIO PÚBLICO

É no túmulo ao lado.


GARANHÃO

Rígido, como sempre.


GAY

Virei purpurina.


HERÓI

Corri para o lado errado.


HIPOCONDRÍACO

Eu não disse que estava doente?!?!


HUMORISTA

Isto não tem a menor graça.


JANGADEIRO DIABÉTICO

Foi doce morrer no mar.


JUDEU

O que vocês estão fazendo aqui? Quem está tomando Conta do lojinha?


PESSIMISTA

Aposto que está fazendo o maior frio no inferno.


PSICANALISTA

A eternidade não passa de um complexo de superioridade mal resolvido.


SANITARISTA

Sujou!!!


SEX SYMBOL

Agora, só a terra vai comer.


VICIADO

Enfim, pó!


ADVOGADO

Disseram que morri.... Mas vou recorrer!!!

20 abril 2010


Dia 05 de abril, às 7 horas da manhã tocou o sinal, aquelas crianças correndo pelo pátio, me lembraram meus tempos de infância, a agitação, os coleguinhas, material escolar novo, e etc. A convite da Prefeitura Municipal de Vitória, acompanhei o dia de um menino que estuda em uma escola pública, confesso que no começo fiquei com um pouco de medo com o que eu poderia encontrar, mas aceitei o convite e vou lhes relatar o que vi.

Visitei a escola Ceciliano Abel de Almeida em Itararé. Fiquei impressionada com as instalações, engraçado que logo recordei daquela turminha que fala das escolas aqui do Estado.

Equipada com amplas salas de aula, cadeiras e mesas individuais para cada aluno, a escola também conta com estruturas de apoio como: biblioteca, refeitório, cantina, duas quadras poliesportivas (sendo uma delas coberta), laboratório de informática e ciências, sala de educação artística com todo material de suporte para as crianças, enfim, uma realidade que não esperava encontrar.

O dia começou assim: cheguei à escola pouco antes do sinal tocar, as crianças estavam eufóricas correndo pelo pátio e brincando com os coleguinhas que não viram durante o feriado. Ao soar o toque, imediatamente elas formaram filas, cada sala possuía a sua, desde a 1º série até à 8º série. A coordenadora recepcionou os alunos com boas vindas e um caloroso “bom dia”, prontamente respondido aos gritos entusiasmados! Após essa empolgação do começo, todos fizeram um momento de reflexão durante a oração que celebrara o começo do dia letivo. Após a oração, cada um seguiu para sua respectiva sala, e eu, segui com um dos meninos, o Arthur da 3º série “B”.

Fomos para a sala de aula, acompanhados pela professora. A primeira aula da segunda-feira é a aula de artes, chegando à sala deu até vontade de participar das atividades com os alunos, pois a sala de artes parecia coisa de TV mesmo, ampla mesas, inúmeras cores, muitos lápis, giz de cera, cola e todo aquele material que a gente sonha em ter quando criança! Acompanhei a primeira atividade do dia assim, com aquela vontade de participar. Mas teve uma coisa que também me chamou muita atenção e me fez realmente reviver por alguns segundos minha infância: meninos de um lado e as meninas do outro! Achei divertidíssimo relembrar aquela época em que meninos e meninas se enxergam como rivais, e que as meninas se referem aos meninos como “eca”!

Fim da primeira aula. Seguimos para a segunda aula do dia: aula de português da professora Cristiane, e não me apeguei a pequenos detalhes, assisti à aula como um dos alunos, e mais uma vez pude reviver o passado entre os encontros vocálicos, consonantais e os dígrafos! Talvez por ironia do destino, “estudamos” um texto com o título: O Amanhã, que fala do desejo de cada um ao olhar para lua. Mais uma aula se vai e hora do recreio, novamente as crianças formam fila e dirigem-se ao refeitório, prato do dia: macarrão com carne moída. Durante a refeição, as professoras ficam atentas às crianças e elas só são liberadas quando terminam seu lanche.

Arthur foi um dos primeiros a terminar, e logo saiu em disparada para o pátio. Com seus coleguinhas pegaram uma bola com a coordenadora e começaram a brincadeira. Durante o intervalo as crianças que vieram até mim, perguntando se eu também seria professora delas. Percebi então como aqueles pequeninos são bem cuidados, e sentem carinho por seus educadores, me abraçavam, me beijaram e fizeram-me muitas perguntas, nesse momento as crianças me confessaram que gostam muito dos seus professores, da escola e de todo o pessoal do colégio, ora, não era difícil perceber o motivo de toda essa admiração dos alunos, na hora do recreio todos eles puderam contar com atividades como: jogos educativos, bolas para os meninos, dominós e etc.

Fim do recreio, e mais uma vez todos formaram suas filas e dirigiram-se à sala de aula para as últimas aulas. Retornamos com as aulas de português, a professora passou retomou as atividades e revisão para a prova, todos fizeram a lição, retiraram suas dúvidas e aguardaram eufóricos pelo horário da saída.
Hora de ir embora, mais uma vez fila para sair da sala, fomos para o pátio, onde os pais e responsáveis pelas crianças já estavam esperando por elas. No portão além dos pais também estavam dois policiais e a segurança particular da escola, a fim de promover a ordem e garantir a segurança dos pequenos no retorno para suas casas, e eu, fui com Arthur e sua mãe até sua casa.

19 abril 2010

Eu vi um menino correndo

10 anos, muita energia e muitos sonhos… assim é Arthur, morador de Itararé e estudante da 3ª série do colégio Ceciliano Abel de Almeida – também em Itararé. Conheci o Arthur a convite da Prefeitura de Vitória e o acompanhei durante um dia e tive oportunidade de conhecê-lo bem. Arthur me contou como foi e como é sua vida.

Em 1999 dona Moralídia, mais conhecida como dona “Mara”, soube que estava grávida. Na época ela morava em São Mateus, depois de um tempo, ela sabia que precisaria de uma melhor condição para criar o seu menino. As opções eram poucas na pequena cidade, Dona Mara resolveu então vir para capital em busca de melhorar de vida. Depois de muita luta e dificuldades, Dona Mara conseguiu um emprego de doméstica, ela trabalha e mora com a mesma família há cinco anos. É uma casa grande e está em reforma. Arthur e a mãe dividem um quarto pequeno, com uma cama de solteiro, um guarda-roupa, televisão e seus brinquedos. Mesmo com esse pequeno espaço eles ainda dividem o pouco que tem com um amiguinho de Arthur: o Manolo, seu cachorrinho.

Bom, depois das aulas da manhã, acompanhei Arthur até sua casa, como ele mora próximo à escola fomos a pé mesmo. Durante o trajeto ele foi me apresentando seu bairro, outras escolas, a pracinha e o campo que ele treina futebol. Ao chegar a casa, Arthur foi direto para a cozinha, e vasculhando as panelas, ele logo pediu para que Dona Mara colocasse seu almoço. Após o almoço ele me mostrou o quarto que ele mora com a mãe, e lá conversamos mais.

Durante nossa conversa, Arthur me contou muitas coisas de sua vida, a dedicação de sua mãe, o convívio dele com os demais moradores da casa que ele vive, e que carinhosamente ele os chama de irmãos. Falou-me que não vê o pai há quatro anos, que é flamenguista e seu jogador favorito é o “Pet”. Além da escola, Arthur também faz curso de informática, treina futebol e faz capoeira, tudo no seu bairro mesmo.

Conversei com ele sobre o que ele esperava para o futuro, ele me falou da escola, de como é importante estudar e que estava apaixonado por uma coleguinha de sala! Por isso disse que precisa estudar muito e ter um bom emprego. Não perdi a oportunidade e perguntei o que ele queria ser quando crescer, prontamente respondeu: “jogador de futebol” isso não me espantou, já que essa paixão é nacional e o sonho de 99% dos meninos na idade dele. O que me surpreendeu foi a segunda opção: vereador. Fiquei admirada com o interesse de uma criança pela vida política e questionei por que ele queria tal cargo, sem pensar muito ele respondeu: “ele caminha com as pessoas, conversa, constrói coisas, casas, queria ajudar os moradores de rua, porque se chover eles não tem abrigo pra se proteger da chuva.” E mais, ele me disse que ser vereador não é uma segunda carreira, ele quer ser um jogador vereador.



http://www.historiasdevitoria.com.br/eu-vi-um-menino-correndo/

09 abril 2010

Recuperando Sombras



Video amador que eu fiz!
Mas a dica é séria!
Aprenda a recuperar sombras que quebraram!
Fica perfeito!

Abraços!

01 abril 2010

Tributo a Isabella

Tributo a Isabella

O último vôo de um anjo!!!


É melhor eu nem tentar saber o porquê!
Eu só quero pensar que foi um momento de loucura, de falta de lucidez.
Eu não quero acreditar que alguém, que só eu sei quem é, foi capaz desse ato monstruoso.
Eu pensava em viver sessenta ou setenta anos, você abreviou minha vida.
Você destruiu meus castelos de areia. Você foi uma onda que invadiu minha praia.
Hoje não posso mais sonhar os meus sonhos de um futuro feliz.
Estou deixando minha familia!
A minha escola!
Os meus professores!
Meus amigos!
Tudo que Deus havia preparado para mim e você me tirou.
E eu e você sabemos que você não é nenhum santo, quanto mais Deus.
Hoje eu já sou parte de um passado… com tanto futuro que eu tinha pela frente.
Mas eu acho que vou te perdoar. Sabe por que?
Você fez o mundo se voltar contra essas manias de se maltratar crianças.
De matá-las!
Violentá-las!
Fazer mal a elas!
Você despertou a ira de uma nação que se envergonha de ter essa estatística humilhante.
Uma criança morre a cada 10 horas, por causa de violência!!!
Se minha morte servir para isso, eu vou feliz.
Quem sabe o mundo se sensibiliza e trate de modo diferente esses fascínoras como você.
Se isso acontecer, eu sou até capaz de lembrar aquelas
velhas palavras:
Pai perdoe-os porque não sabem o que fazem...


Autor: Théo Iemma ( http://blogtheoiemma.blogspot.com )